sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Pra quem tá na guerra, armas de destruição em masssa.

Surfando na nettt, à procura de sósias do SUSPENDE achei uma série de cantadas das quais a compilação culinária segue. Servem tanto para o approach quanto para dar um gás no seu relacionamento.

“- Você tem um brigadeiro? - Não, por que? - Então me dá um beijinho”

“- Você tem uma colher? - Não, por que? - Eu to dando sopa!”

“Você é o ovo que faltava na minha marmita.”

“Eu beberia o mar se você fosse o sal.”

“Nossa, Você é tão linda que não caga, lança bombom!”

“- Quer tomar algo? - Depende, o quê? - Um banho?”

“- Seu pai é padeiro? - Por que? - Por que você é um sonho.”

“Se eu fosse um rato te pedia um queijo, mas como eu sou um menino, te peço um beijo”

“Eu não sou miojo, mas perto de você fervo em três minutos”

“Asa de frango, perna de galinha, se quiser fica comigo da uma risadinha” (estilo poção mágica)

“- Seu pai é hortifrutigranjeiro? - Por que? - Você é um chuchuzinho”

“Mas essa terra tá boa pra planta uma cenoura!” (agressive)

e finalmente a exceção mestra “Vem Burkina, que eu to Faso”

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Ditado

"em terra de vegetariano quem come frango é Deus"

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Experimento é vida muleca, é culinária independente

Entrar na cozinha deve ser uma atividade encorajada a partir dos 3 meses de idade e nunca mais interrompida. Não só para poder se precipitar sobre um rango, mas principalmente como ambiente de estímulo à livre criatividade e é claro ao desenvolvimento do paladar e da capacidade de por a baixo grande parte de suas, nem sempre saborosas, criações.

Hoje eu me aventurei no ofício dos sufflês. Estou receoso de procurar uma receita na internet e verificar a distância do que foi meu procedimento.Eis que emerge das profundezas do meu cérebro, e posteriormente do forno, e o sufflê de banana.
Alguns dos convidados fizeram a preza e me acompanharam na empreitada de degustá-lo. Eu sou suspeito, mas estou comendo meu segundo (que tá frio), ficou parecido com um muffin feito de espuma. É clara de ovos misturada à pasta de banana e canela, com algum açúcar, que assei durante uns 20 (ou pouco mais) minutos na temperatura média. Tá úmido, também saboroso, é quase um merengue (??) ou um suspiro aerado/flexível, sabor banana, tem até uns pedacinhos. (recomendo que seja servido quente)
Essa para mim (essa receita) é a prova cabal da importância que a culinária tem face ao desenvolvimento das faculdades inventivas de alguém e de uma personalidade palatar tolerante, autocrítica e criativa.
Culinária independente é a liberdade que te proporciona um filé totalmente diferenciado para comer, quer mais ?

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

beiruth culture

Para mim, comer um beiruth é sempre a segunda opção, vindo depois dos clássicos haburgueres (x-salada, x-egg, etc), porém devo destacar que a cultura beirutiana é uma das mais belas do certame gastronômico. Fazer um beiruth, ao contrario do que alguns pensam, não é nada fácil. Atingir a crocância perfeita do pão sírio talvez seja o passo mais difícil na caminhada rumo ao beiruth ideal.
O beiruth brazuca surgiu em meados do século XX, quando imigrantes vindos do Oriente Médio traziam em suas malas diversas fatias do clássico pão sírio. Eles montavam seus beiruths em qualquer lugar, apenas sacavam o pão sírio da mala e o preenchiam com o que achassem pelos vilarejos brasileiros. A partir dai foi só questão de tempo para que esta modalidade de sanduiche tomasse conta do território nacional.
Rosbife, queijo, alface e tomate são os chamados ingredientes-mãe do beiruth, porém contra filé, presunto, ovo e picles são outras iguarias que podem perfeitamente figurar em seu beiruth.
Para degustar abuse do molho inglês e da mostarda, e não tenha medo de pedir para o garçom a maionese da casa, deste modo não tenha vergonha de pedir: "Chefe, um beiruth maionese a parte por favor"


observação: fiquei em dúvida em escrever "beirute" ou "beiruth", acabei optando pelo segundo porque a clássica boutique beirutiana Frevinho escreve deste modo. É isso.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Sex Pistols Amanteigado

A magnitude do "Hamburger Fatty Melt"

Sim,sim..estes pães não são simplestmente um par de pães. 
Eles são a base do Fatty Melt, um maravilhoso burguer constituído de 2 queijos quentes, tomate picado e um burguer de no mínimo 250 grs.
Sinceramente, fico emocionado em ver tamanha beleza da mãe junky food.

Veja a receita completa aqui

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Paz trangênica

Em épocas de Tchernobyl, tudo o que sobe...



dica: deviá

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Neste Verão Dá-lhe MELONA

Para os amantes do Ice-Cream vai a dica deste incrível e delicioso sorvete coreano.Viva a Coréia. Fenômeno consagrado, o MELONA saiu da Liberdade e partiu rumo a conquista do Litoral Paulista.Não sei como aconteceu, ninguém foi avisado, não importa... apenas delicie-se com essa maravilha quadrada.

Obs.: O produto verde dá um pau nos outros sabores.

Cachorro preto, a institucionalização do dogão

Nesse post eu queria colocar a questão da transferência de comidas de rua para restaurantes, e a consequente padronização e aumento de custo daquelas maravilhas comestíveis, tão lindas, vendidas à beira da calçada.
A minha teoria é de que toda e qualquer comida que se encontra hoje em restaurantes já teve sua época de ouro, quando comercializada nas ruas. Temakis, burguers, kebabs, esfihas, pizzas, tapioca, CHURRASCO, são só alguns dos exemplos, que chegam a patas de animais e caldeirões de cozido, típicos da Idade Média (vide Asterix).
Houve épocas nas quais tradicionalmente as refeições em família ao fim do dia eram compostas por diversas remessas de comidas trazidas (prontas) das ruas pelos membros da família. Imagine-se um pai trazendo um feixe de espetinhos de gato, a mãe um pack de fritas, o filhote ficando responsável pelo litrão de garapa e a filha arrematando com pipoca doce e amendoas carameladas. isso que é vida.
Em nome da cidade limpa as comidas estão sendo expulsas do seu reduto natal que são as ruas, aonde sua preparação fica evidente ao comensal, os temperos se condensam no fluxo de ar constante que ajuda na propaganda, o cheiro.
parabéns ao WanderDOG, Av. Arruda Botelho em frente à escolinha canadense e aos comerciantes da praça da República, linda praça de alimentação no centro da cidade

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Breakfast at White House

Em tempos de crise, ou não, nada é mais inoportuno do que uma espécie de panfletagem política logo pela manhã. Com edição limitada de 500 cereais, cada candidato se tornou um belo de um Sucrilhos que são vendidos a 39 dólares cada. Mal gosto ou não, nunca imaginei que um simples corn flakes chegaria a esse ponto....
Por aqui, sem maiores invenções, é preciso afirmar que o tigre da embalagem azul continua sendo o melhor de longe!



obrigado, é isso.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Heart Attack Grill





Hipérboles a parte tenho que dizer que concordo palavra por palavra com o slogan deste restaurante do Arizona.“Taste Worth Dying for” , é a frase que diz qual é a pegada desse magnifíco estabelecimento .
Lá você mata a fome com um "bypass" de sua preferência(de 1 a 4 burguers), que será servido por sexy-garçonetes enfermeiras. Caso você não saiba, ‘bypass’ é uma técnica cirúrgica que faz um desvio em vasos obstruídos, geralmente do coração.

Além disso, o cardápio não tem refrigerantes light, e você encontra cigarros sem filtro e uma linha completa de cigarros doces para as crianças.


Descubra o maravilhoso mundo do Heart Attack Grill Diet Center em






Uma ína por favor

Tubaína é uma marca de refrigerante regional pertencente à Ferráspari, empresa criada no ano 1932 em Jundiaí, interior paulista, com gosto semelhante ao tutti-frutti, muito parecido com o Guaraná, geralmente vendida em garrafas âmbar (a mesma da cerveja tradicional), nos dias atuais, são mais usadas garrafas feitas em PET. Tem sabor doce e refrescante.

A empresa mudou o nome para Turbaína, nome pelo qual o refrigerante ficou conhecido entre os moradores de Jundiaí. [1]

Sua fama deve-se ao fato de, nas décadas de 40 e 50, os concorrentes pedirem autorização ao proprietário da marca para usarem o sufixo dela em seus produtos. Surgiram assim a Taubaína, a Itubaína, entre outras marcas.

O nome foi criado pelo italiano Pedro Pattini, e no início, foi utilizado como nome para as balas fabricadas por ele em seu início de carreira empresarial no Brasil. Quando começou a produzir refrigerantes, os mesmos herdaram o nome.

Devido ao custo baixo (cerca de 20% do valor de uma Coca-Cola), a Tubaína é muito popular no interior de São Paulo. Dentre as mais conhecidas temos: Tubaína Rainha (já extinta), Tubaína Conquista, Tubaina Funada, Frutty Bom, Simba, Don, Arco Iris, Cristalina, Estrela, Minada, São José, Itubaína (Schincariol), Tubaína Baré, Tubaina Bremer (tambem extinta) entre muitas outras.

O termo passou a designar, de maneira genérica, os refrigerantes mais baratos e populares, e é usado em todo o Brasil.

fonte: wikipedia

terça-feira, 7 de outubro de 2008

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Delicioso domingo de Hobby

Ontem tive o imenso prazer de estrear uma lanchonete na companhia de alguns amigos. O estabelecimento escolhido foi a Hobby Lanches, inaugurada em 1969, fica localizada no bairro de Perdizes na famigerada rua Cardoso de Almeida (esquina com a Vanderlei), conhecidíssima pelos pucanos, a Hobby oferece um ambiente familiar e aconchegante (mesas ou balcão) para se apreciar um típico lanche paulistano.
A descrição do evento vai acompanhar o desenrolar da refeição :

Primeiramente gostaria de parabenizar o proprietário pela escolha dos copos. Eles não tentam ser taças como em alguns concorrentes, nem tem formato mirabolante, são copos de vidro roubusto e grandes, podendo comportar grandes quantidades de gelo e limão, como é de minha preferência.

A porção de fritas atendeu prontamente às expectativas tanto em relação ao timming quanto pelas características : crocância, sabor, tamanho da porção.

As maiôs à parte também foram honradas com timming perfeito, seguindo em menos de 1 minuto a porção de papas fritas.

A escolha do sanduíche não poderia diferir do clássico X-Salada maiô à parte, pois é nesse quesito que se aprecia melhor o handicap de uma lancheteria. O hamburguer de formato circular irregular e moagem média de carne (não é aquela carne esmigalhada, é quase uma flocagem) indica produção caseira, e o gosto confirma, deliciosa carne rosada no interior, saborosíssima.
A salada é formada por fatias de tomate maduro, é meu amigo, no Hobby a opção não foi a clássica rodela de tomate verde crocante, mas o suculento tomate vermelho. A alface obedeceu às regras clássicas da alface lisa, vindo em formato de casal de folhas não dobradas como em alguns points paulistanos.
O destaque vai para o pão de hamburguer, clássico, que apresentou nível de torrefação perfeito, crocante na medida certa, valorizando aquele gostinho tão particular de crosta de pão de hamburguer.

As cadeiras do local são incrivelmente confortáveis e uma salva de palmas para o garçom que cuidou do salão sozinho com simpatia inigualável.

tem mais não

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

JAMÓN SERRANO

Nessa semana recebi do meu grande colega Matias aka Mataga, que agora vive na Espanha, um presente em referencia aos meus recem completados 21 anos. Ele me enviou o email mais bonito que eu ja li. Segue:

"Esta manhã de quinta-feira, enquanto botava fatias de presunto cru – famoso prosciutto – na torrada para o café da manhã, pensei que este espécime merecia uma homenagem.
Na Espanha, maior produtor do chamado jamón serrano, é costume comer diariamente esta carne proveniente do “cerdo”. Não é a toa que o consumo per capta seja de 5kg ao ano num país onde a produção supera a cifra de 40 milhões de peças (patas) anuais! O que muitos não sabem é que existe toda uma tradição, podendo-se até dizer uma arte, para obter o produto final. Aqui tentarei aclarar a ignorante dúvida “por que o presunto cru é mais caro que o ordinário se o primeiro nem precisa cozinhar?”.
Tudo começa com a criação dos porcos específicos, que são devidamente alimentados e cuidados. Cada um é tratado de forma diferenciada, já que uma produção de respeito nunca poderia visar unicamente à criação em massa, ou seja, a lucratividade. Além disso, os cerdos são divididos em vários subgrupos, que se diferenciam no produto final. 88,7% da produção provêm do cerdo blanco, que incluem a mistura de raças Duroc, Landrace, Large White e Pietrain. O restante, em menor número, mas mais nobre, representa o presunto do cerdo ibérico, proveniente da raça Duroc.
Antes de termos o prosciutto cortado e pronto para botar na baguette, ele passa por diversos e longos processos, sempre levando em conta os níveis de umidade e temperatura, que consistem em salinización, lavage, secado e maturación das patas traseiras do cerdo. A qualidade do produto final depende do tempo levado no processo total – curación - e na consistência da carne; a curación do jamón de cerdo blaco leva entre 14 e 30 meses, enquanto a do cerdo ibérico leva de 24 a 38 meses!
E a tradição não termina por aqui. Na Espanha são famosas as lojas específicas em vender a pata inteira do jamón serrano, dando aos espanhóis a possibilidade de tirar uma lasca dela cada vez que querem comer uma fatia fresca e saborosa, sem ter que sair de casa! Logicamente tem que se usar uma prensa para fixar a pata e uma faca específica para o corte. Os preços variam de acordo a qualidade, podendo custar de 50 a 400 euros, sendo os de pata negra os mais caros. A peça geralmente pesa ao redor dos 7 quilos.
Agora que vocês sabem como funciona esta arte, torre fatias de pão italiano, raspe alho nelas, ponha filetes de jamón serrano e complete com uma jorrada de azeite de oliva extra virgem. Tomate é opcional. ¡ Buen apetito!"