terça-feira, 14 de outubro de 2008

Cachorro preto, a institucionalização do dogão

Nesse post eu queria colocar a questão da transferência de comidas de rua para restaurantes, e a consequente padronização e aumento de custo daquelas maravilhas comestíveis, tão lindas, vendidas à beira da calçada.
A minha teoria é de que toda e qualquer comida que se encontra hoje em restaurantes já teve sua época de ouro, quando comercializada nas ruas. Temakis, burguers, kebabs, esfihas, pizzas, tapioca, CHURRASCO, são só alguns dos exemplos, que chegam a patas de animais e caldeirões de cozido, típicos da Idade Média (vide Asterix).
Houve épocas nas quais tradicionalmente as refeições em família ao fim do dia eram compostas por diversas remessas de comidas trazidas (prontas) das ruas pelos membros da família. Imagine-se um pai trazendo um feixe de espetinhos de gato, a mãe um pack de fritas, o filhote ficando responsável pelo litrão de garapa e a filha arrematando com pipoca doce e amendoas carameladas. isso que é vida.
Em nome da cidade limpa as comidas estão sendo expulsas do seu reduto natal que são as ruas, aonde sua preparação fica evidente ao comensal, os temperos se condensam no fluxo de ar constante que ajuda na propaganda, o cheiro.
parabéns ao WanderDOG, Av. Arruda Botelho em frente à escolinha canadense e aos comerciantes da praça da República, linda praça de alimentação no centro da cidade

Um comentário:

Anônimo disse...

isso ae!